CURIOSIDADE - DE CARTEIRA ASSINADA

      Atualmente, sabe-se que todo artista cênico – assim como deveria ser em todas as carreiras –, tem seus direitos trabalhistas e benefícios garantidos na Constituição brasileira: trata-se da Lei 6.533, regulamentada pelo Decreto nº 82.385, a qual coordena e determina as diretrizes legais para a classe. Mas nem sempre foi assim. Até 1978, ano em que foi promulgada a Lei, os artistas e técnicos em espetáculos viviam à margem da sociedade e eram vítimas de preconceito ferrenho. Para se ter uma noção, as mulheres que decidiam ser atriz eram, geralmente, equiparadas a prostitutas; a ponto de utilizarem a mesma carteira de serviço que elas. Os homens, por sua vez, eram tidos como ‘vagabundos’, sem contar os inúmeros termos pejorativos com que eram tratados. “Não existia glamour nenhum em ser ator ou atriz. As mães advertiam aos  lhos para que nunca escolhessem essa prossão, pois era coisa de viado”, comenta Eugênio Santos, diretor da área de projetos do Sated-Rio (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio).



Lélia Abramo: importante nome na luta pela regularização da prossão de ator.



∞ Adir de Oliveira Fonseca Júnior

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